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Desde 17 de Agosto 2012

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

EN DONDE SE HABLA DE UNAS SONRISAS Y UNA TUMBA - Adolfo Lizón (1952)


Si un día, amigos, oís la noticia de mi muerte
no venid a llorar sobre mi tumba.
Si acaso, sonreid por una vida
que nunca fué mía,
perfecta, rotunda, completamente mía.
Por una sucia vida que ofrecí a las gentes,
a esas gentes que pasan
y que se llevaron mis años, hora a hora,
sorbiendo el tiempo, sin saber que en cada instante
titila una gota de sangre.
Pues el tiempo es la misma sangre de la vida.
Organicé sonrisas y palabras amables,
y grupos fotogénios com sombras en almíbar,
y concordé banquetes y atendí al teléfono,
y acepté convites, que hacian para divertirse
com palabras inútiles y sanos disparates.
Se llevaron mi tiempo, hora tras hora,
para dejar a cambio
ni siquiera humo. Ni polvo. Ni siquiera sombra.
Ni nada.
La vida fué ramera, y hay quien vive
a ella duramente esclavizado.
Amigos, sonreid también por esa amarguíssima ramera,
devoradora, que acaso
pudo haber sido Vida de un hombre que dejó memoria.
Sonreid y rezad una oración:
Que las pindogas también merecen otra suerte.
Y acaso en el fondo invisible de las cosas,
no son más que pequeños instrumentos divinos.

(1952)

Adolfo Lizón
in
DISCO ROJO Poesias (1960)

www.bibliothequeduvalais.blogspot.com tem um exemplar disponível de DISCO ROJO Poesias (1960) (37€), para o adquirir ou saber mais sobre a obra, mencione a intenção em comentários.
 
Noticia sobre a morte de Adolfo Lizón publicada por APM em 18/03/11.
 
 
Fallece Adolfo Lizón Gadea, Asociado de Honor de la APM

El periodista fue un destacado corresponsal en Lisboa y profesor de la Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid.


A los 91 años de edad, falleció en la madrugada del 18 de marzo en Madrid, Adolfo Lizón Gadea, Asociado de Honor de la APM, entidad profesional en la que ingresó en 1951 y de la que era el socio número 11. La capilla ardiente estuvo instalada en el Tanatorio San Isidro (Madrid), donde se ofreció una misa, antes del traslado de sus restos mortales a su tierra natal, Orihuela (Alicante), para su incineración.

Nacido en 1919, Lizón fue autor de libros como "Historia de una sonrisa", "Gente de letras. Cuentos de la mala uva" y "Gabriel Miró y los de su tiempo", ente otros muchos. Según apuntó César González-Ruano en la primera de las obras citadas, poseía un "estilo concreto, rigurosamente de nuestro tiempo, en la crónica, y una personalidad humana interesante y viva, apasionada y caliente". Sobre Lizón dijo el académico Eugenio Montes en el mismo libro que su "inicial actitud literaria interponía, entre su subjetivo temblor y sus personajes, zanjas de ironía, en la que una voluntaria aspereza no conseguía, sin embargo, impedir floridas primaveras de ternura".

Asimismo, fue destacado corresponsal en Lisboa de distintos medios y profesor de la Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid. Entre otros reconocimientos, fue nombrado Comendador de la Orden del Infante Don Enrique de Portugal. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

AZAS e UM LIVRO - Eugenio Savard (1897)

 
AZAS
 
Erguei o surto, voae, erguei o cantido, ide
e bebei nesse azul inefável e eterno.
A existência é um arneiro onde nasce uma vide
entre as torgas, o ideal. A poesia é um falerno.
 
 
 
UM LIVRO
 
Um livro aberto é como duas azas.
Essa é que colhe, essa volante mão,
flor, o agridoce néctar que extravazas
feito de magua e feito de ilusão.
 
Um livro aberto é como duas azas,
que têm o ninho e têm a imensidão!
Pombas que vôam mansas sobre as casas...
aguias frementes que ás alturas vão!
 
Alma, em que anceio e duvida te abrazas?
Que treva e dor te oprimem, coração?
Um livro aberto é como duas azas!
Versos, sois livres! voae da escuridão!
 
D'este immenso paul, de hórridas vasas,
límpidos voae á límpida mansão!
Roseas neblinas d'estas ondas rasas,
pranto irisado, rosiclér do chão!
 
Debalde prostras a matéria e arrasas,
dor, a esperança, o sonho, a crença... em vão!
Renasce a phenix das cinéreas brazas!!
Tudo se extingue, mas a idéa não.
 
Um livro aberto é como duas azas,
que têm o ninho e têm a imensidão!
Pombas que voam mansas sobre as casas...
aguias frementes que ás alturas vão!
 
 
Eugénio Savard
in
AZAS (1897)
 
 
www.bibliothequeduvalais.blogspot.com tem 1 exemplar disponivel de AZAS (1897) (40€), para o adquirir ou saber mais sobre a obra, mencione a intenção em comentários.


 
 
 
 
EUGÊNIO Júlio SAVARD Saint Brisson
Nascido no Estado do Rio de Janeiro a 13 de novembro de 1865 e falecido em Niterói a 13 de dezembro de 1899.
Acadêmico de medicina, não concluiu o curso.
Foi um parnasiano tardio, seu único livro de versos Asas.
Foi colaborador em vários jornais e revistas em Portugal, tanto do Porto como de Lisboa.
 
 

A Palavra Cansada - Maria da Graça Freire (1982)



Nem a linha do rio azul e fino,
nem a voz da gaivota
à areia presa,
não há chaga, nem sangue
ou pés rasgados
para bocas que emudecem de Beleza.

Do Monte Alverne aos claustros de Toledo
Só nas sombras da morte
ainda cabe
o desenho de um vulto de mistério.

Velhos mapas delidos
por cidades
apontam cemitérios e ossadas.
Não há pequena asa
que não cruze
horizontes de lendas e pecados.

Fidalgos e pastores, lírios e monstros,
passeiam em distantes alamedas.
O olhar trespassa o sol envergonhado
e do alto, ao lado, não sei onde,
Jesus assiste às multidões em pena.

Orquestras delicadas, tardes suaves,
portos à espera...
as fulgurantes setas
do ser e do não ser
anémicas desmaiam
no Sinal apagado dos poetas.

E em tormento de tédio
e de ansiedade
a palavra cansada
já não chega.
É preciso regressar e inventar
homens novos, novos santos,
novos Céus.


 
Maria da Graça Freire
in
INVENTÁRIO (1982)

www.bibliotequeduvalais.blogspot.com tem um exemplar de INVENTÁRIO Poemas disponível (15€), para o adquirir ou saber mais sobre a obra, deixe a intenção em comentários.



 
Eduardo Malta  (Retrato da escritora Maria da Graça Freire, 1958)
Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian



Escritora portuguesa nascida cerca de 1918, Porto de Muge, Benavente, e falecida em 1993, em Lisboa, cidade onde realizou estudos liceais. Colaborou em publicações periódicas como Bandarra e Panorama. Tendo publicado os seus primeiros romances sob o pseudónimo de Maria da Graça Azambuja, recebeu os prémios Ricardo Malheiros para A Primeira Viagem e o Prémio Eça de Queirós para A Terra Foi-lhe Negada. A sua permanência em Angola, a partir de 1937, influi sobre uma produção romanesca de cariz realista que reflete sobre a condição existencial da mulher num mundo atravessado por preconceitos raciais e sociais.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CUANDO LA NOCHE SE CIERRE - José Antonio Valle Alonso


CUANDO LA NOCHE SE CIERRE
com esse cerrar inmenso
vendré a cortar tus suspiros
com las hojas de mis besos.
Cuando assustada, tal vez
por un profundo silencio,
te despiertes en un grito;
lejos ya, beberé el eco.
Y me verás en tus ojos,
com la mirada hacia dentro,
y me tendrás en tus brazos
feliz com el pensamiento!
Y volverás a dormite
com otros suspiros nuevos.
Y sonarás que me amaste
y me llevarás muy dentro.

José Antonio Valle Alonso
in
A PROPÓSITO DE OCTUBRE (Tertúlias del Saloncillo) POEMAS (1996)

www.bibliothequeduvalais.blogspot.com tem um exemplar disponível de A PROPÓSITO DE OCTUBRE (Tertúlias del Saloncillo) POEMAS (1996) (10€), para adquirir ou saber mais sobre a obra, mencione a intenção em comentários.

 
Maestro del soneto, el zamorano Valle Alonso es un poeta al que no se le desfondan los versos. Lo suyo en Poesía no cojea porque conjuga Amor y sueño entero, vida e inocencia cobijadas largamente en los salones del silencio. Y si sus comienzos ya fueron maduros, en lo de ajustar el oído a la emoción, los últimos años muestran una obra preñada de ávida humildad propicia para el instante eterno o el destello de la dicha. Así, sin contiendas insulsas, sin manifiestos mediocres: lo grande no es aquello que vocifera o arponea; lo grande es no dejar la palabra al garete. Y José Antonio Valle Alonso, de Zamora y de Valladolid, concede realidad a ternuras indecibles, pero también a sus lágrimas de viejoven: humanísima poesía deshojando estremecimientos y demás querencias.


POESIA PELA IMAGEM (19/8 a 28/8/2013)



Carlos Manuel Alves Margarido
Para ti

Cristal de veludo,
Navega o mar no sal da minha pele.
Embate a alma na rocha do peito.
Dedos nas velas das mãos sem farol no breu do amor.
Em mim és, areia, Ilha, sombra de plameira na força do sol.
És cópia e metade de mim, terra, vento, grito…
És a água vestida no canto do rio.
Amo-te pela tua cintura de ouro e todas as tuas rugas.
Quantas vezes amei-te sem te ver,
No luar da fonte, onde me saciei no teu amor.

(13)

Maria Batista
Ser princesa num mar calmo,
Musa de um sonho,
De ondas mansas,
Que preenchem o redondo da vida.
Ir de encontro ao igual, mesmo sendo diferente,
Falar sem dizer...
... Compreender o incompreensivel,
Nadar nem que seja num aquario,
Imaginando ser o meu mar,
O reflectir do meu querer!
E assim empunhando o meu sentimento,
De tridente na mão, serei tua...
... A tua princesa, meu principe dourado.

(13)

Ira Rodrigues

Quisera eu
Ser esse peixinho
Para em teu aquário namorar
Ser a brisa
Que em você iria soprar
Ser o mar
Em você desaguar
Ser a beleza
Que vem a te encantar...
Com certeza deixar-me-ia
Ser resgatada
Juntos nas águas
Fazer nossa morada...

(12)
Mila Lopes
ESCREVER PALAVRAS

É sentir no ar
O meu sonhar
É um dom da alma
É amor
E emoção
Que trago no coração
Escrever
É como cristal
Lindo
De água pura
São como flores
Que se abrem
No meu caminho
E deixam
A sua essência
E perfume
Escrever
É voar
É ouvir a melodia
De uma canção
É sentir amor
E paixão
É sentimento sublime
E um dom divino
Que tenho
Nas minhas mãos.

(12)

Nazareth Leal
AQUÁRIO DA VIDA.

No oceano da vida
Mergulho no mar de retalhos
Da ciranda do meu dia...
E no aquário das incertezas
Bailam as pétalas das certezas
Espalhadas no infinito
Das razões e emoções...
No anzol dos meus segredos
Pesco meu alimento
No limite dos meus sentimentos...
Nas ondas da minha sede intensa
Deixarei florescer sementes
Límpidas renascidas e tingidas
Com as cores do arco-íris...
Em uma mão a limpa face
Transparência do meu eu...
E na outra trago o arpão
Sinônimo do meu renascer
Lavando minha alma
No oceano de mim
A cada amanhecer.

(11)

Cris Anvago
 AQUÁRIO

O meu mundo
Aquário de água doce
Sal dos meus olhos
Que procuram os teus
Rodopio em mim
Procuro a imensidão
De arpão estou armada
Protejo-me de tudo
Finjo não ter medo de nada
Flutuo e procuro
Um coração puro
Como a água tratada
Do aquário onde mergulho
Vês-me de fora
Vejo-te dentro de mim
Mesmo com companhia
Sou mesmo EU
Só e triste assim
Vivo num aquário
Presa a tudo e a nada…

(10)
João Bosco Da Cruz

Me deixe...
Aqui... com o peixe
Nesse pequeno aquário
Imenso mar...imaginário
Águas calmas...
Oceano da minha alma!

(9)
Osny Alves
 “Homescadora”

Governa-nos ou nos pesca?
Caça-nos feito “homescadora”,
E apenas o que nos resta
Sonhadora, aplicada e sedutora.
Dominam neste mundinho
Repleto de aquários
E já desde cedinho
São algozes extraordinários!
E nada o impede que caia...
E nos pescam com batom em seus lábios,
Com sua armadilha na saia
Pegam dos bons aos mais sábios!
Na mão impõe o tridente
E sai com maestria e poder
Na alma um ser experiente
Sabe qual é o q teu querer!

(8)

Alana Maria

Eu entrei nesse aquário para te libertar ,
não não disse o peixinho
volte que aqui é o meu lugar .

(7)

Maria Alice

SONHOS DE MULHER

Mergulhei numa taça de cristal
Sonhei
Que era feliz
Tinha lá uma princesa
Pescando recordações
Sorrindo para seus fantasmas
E bebendo água
Peixes lindos nadavam
E no seu redor o sol a iluminava
E nadou
Cheia de formosura
acariciou a vida e nela se entregou
Para enfrentar a Lua
E despertou
A princesa se encantou
Com o jeito da vida
Ela que é forte e segura
Saltou da taça deu-me a mão
Segue-me
Vou-te mostra o caminho
Felicidade
Procura-se
Acontece
Segue-a
Seja feliz

Maria Fernandes

(7)

Marcia Mendes

REINO DA ETERNIDADE

Sol derramado no mar,
Pura magia no reino da eternidade.
Atiro-me sobre o infinito
E nas profundas correntes do mundo,
Gravito sem respirar.
Descalça, nado com os peixes.
Não há limites
No além do cotidiano.

(7)

Vrs Palegre

Disputo ar e espaço
não nasci para ser prisioneiro em aquário
anseio ver transbordarem as águas
para fruir liberdade
navegando por vastos mares.

(5)

Fatuca Silva
JEITO ESPECIAL 
Queria ser um peixinho...
Um peixinho queria ser!/
Mergulhar no teu aquário...
Borbulhas de amor te oferecer!
Dançar, cantar, dá cambalhota...
De um jeitinho especial...
Fazer você delirar de prazer!

(4)


Denise Alves de Paula

FANTASIAS

Um imenso mar azulado
Era o seu soberano reinado
Majestade naquele mundo
De águas salgadas e azuis.

Repleto de fantasias, ilusões
Sob a influência de Netuno.
Mundo de ninfas, nereidas
Cardumes e pérolas raras.

Com seu tridente nadava
Seduzindo deuses, mortais
E sobre seu cavalo marinho
O reino do mar dominava.

De repente som estridente
Assustou-a repentinamente
Acordando-a de seu sonho
Diante da taça que tomava.

(4)

Mari Alves
Nesse mar
Navego
Nessas águas
Me banho
Quero beber
Gota por gota
Saciar minha sede
De amar e querer
Inundar com amor
Ficar submersa
Mergulhar em você
Nadar nesse mar
Deixar as ondas
Do seu corpo
Me arrastar
Pra ser feliz .
 
José Manuel Cabrita Neves
 SERÁ?

Será pesca submarina?
Que estranho! Com esta farda?
Como pode uma menina,
Empunhar uma espingarda?


Se não é espingarda é um pau!
Mas que pesca mais esquisita…
Uma menina tão bonita,
E com um feitio tão mau!...

(2)
Pedro Matos
Não nos interessa o ambiente, o recipiente onde estamos, o importante é o objetivo e o que buscamos, mesmo que estejamos mergulhados nos sonhos mais insanos e paradoxais, o nosso interior nos leva a qualquer interior, mesmo que este esteja fora de nós.

(1)

Mariana Tomás
A nossa vida é como o Oceano sem fim à vista... Navegamos com ou sem objectivos... Mas sempre com um propósito (mesmo aqueles que não os têm), seja ele qual for a cor, pensamento, tamanho, equipamentos utilizados, linguagem, etc, ... Interessa é chegar ou não chegar... Não sabemos quando será... O tempo que levará... Interessa IR e NAVEGAR - VIVER! Usa o que tiveres ao alcance! Quebra o vidro da indiferença, ignorância, desrespeito, ..., ..., ..., e segue em FRENTE!!!
(1)
Os trabalhos foram publicados pela ordem do numero de Gostos/Curtes que obtiveram.